Lightsource bp participa na EVEx Lisboa 2025 e debate as oportunidades para avançar a Transição Energética
27 out. 2025
|
A Lightsource bp marcou presença na conferência EVEx Lisboa 2025, através da participação de João Santos-Vítor, Senior Business Development Manager da Lightsource bp, num painel dedicado à inteligência artificial (IA) e Data Centers, no contexto da transição energética global. Sob o tema “Transição Energética e Novas Tecnologias: de volta ao futuro da energia ibero-latino-americana”, o evento reuniu decisores, investidores e especialistas do setor para debater o papel da inovação tecnológica na construção de um futuro energético mais sustentável. No painel sobre IA e centros de dados, João Santos-Vitor destacou o impacto crescente que estas tecnologias têm sobre o consumo energético e a necessidade de garantir que o seu desenvolvimento esteja alinhado com os objetivos de descarbonização e eficiência. A rápida expansão destes centros e das aplicações de inteligência artificial representa um desafio e, simultaneamente, uma oportunidade para acelerar a transição energética. Para João Santos-Vítor, “Portugal está diante de uma oportunidade histórica para captar investimento para a transição digital, essencial para aumentar o consumo no setor energético conforme previsto no PNEC 2030. Apesar dos desafios atuais no ritmo de instalação, o país tem potencial para se tornar uma plataforma europeia de referência, atraindo investimentos estratégicos em data centers e indústrias digitais, que impulsionam a transição energética e digital de forma integrada. A aceleração de licenciamentos, a criação de zonas de grande procura e a adaptação da regulação, incluindo o estatuto electro-intensivo, são fundamentais para garantir um ambiente estável, competitivo e promotor de crescimento sustentável ” Durante a sua intervenção, João Santos-Vítor sublinhou ainda que, tal como no sector das renováveis, existe um conjunto de fatores que dão a Portugal uma vantagem competitiva para a criação de um ecossistema favorável para a transição digital: a disponibilidade e robustez da rede elétrica (grid availability), a forte conectividade entre continentes, preços de energia competitivos, uma elevada penetração de renováveis — que em setembro deste ano asseguraram cerca de 57% do consumo nacional —, um mercado de PPAs em crescimento, custos de terreno ainda acessíveis face a outras geografias e boas condições de acesso a recursos hídricos. Acrescentou que, do ponto de vista de decisão de investimento, a disponibilidade energética e o perfil de base português, marcado pela complementaridade entre solar e eólico, são fatores-chave que reforçam a atratividade do país.
Continuar a leitura em Lightsource |