ENERGÉTICOUm pacto com impactoDe acordo com as estimativas avançadas pela Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050, em Portugal vivem entre 1,1 e 2,3 milhões de pessoas em situação de pobreza energética moderada e entre 660 e 680 mil pessoas em situação de pobreza energética extrema.
Ler manifesto |
Simuladores
Para escolhas mais esclarecidas e acertadas
Combate
|
Documentos e BrochurasJuntos vamos mudar a forma como consumimos energia! |
Parceiros
Conheça os parceiros que já fazem parte deste pacto.
Parceiro Fundador
Parceiro Institucional
FAQ's
O que devo saber sobre o consumo de energia?
A escolha do fornecedor e as condições contratuais são importantes. Mesmo com Tarifa Social é importante verificar qual o comercializador que oferece melhores preços de venda ao cliente final, seja de Potência, seja de Energia Ativa.
Se for possível fazer as atividades que consomem mais eletricidade durante a noite, a Tarifa Bi-Horária pode ser uma boa opção.
Fazer e enviar leituras; evita que a fatura apresente valores com base em estimativas, que só serão acertadas após uma leitura real do Contador.
Desde 2006 que a energia, eletricidade e gás natural, pode ser contratada em mercado livre, ou seja no mercado liberalizado, de acordo com as ofertas disponibilizadas pelas várias empresas existentes no mercado. A oferta comercial e os respetivos preços da energia são determinados por cada comercializador, podendo o cliente escolher o comercializador que apresente a proposta de fornecimento de eletricidade e/ou gás natural, que considerar mais vantajosa.
No caso do mercado regulado, as tarifas praticadas pelos comercializadores de eletricidade e gás natural, são definidas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) que as revê anualmente, sendo a energia fornecida pelos comercializadores de último recurso (CUR).
Para o fornecimento de eletricidade, o comercializador de último recurso (CUR) é a SU Eletricidade em todo o país, sendo que para o gás natural o fornecedor varia por distrito (consulte o site da ERSE - www.erse.pt).
Os preços de energia são fundamentalmente compostos pela soma de 3 parcelas:
- Energia e comercialização
- Tarifa de acesso às redes
- Taxas e impostos
No mercado liberalizado, os Comercializadores dominam a parcela de “Energia e Comercialização” enquanto as “Tarifas de Acesso às Redes” (TAR) são definidas pela entidade reguladora (ERSE).
No mercado regulado, tanto a energia e comercialização como as tarifas de acesso às redes são definidas pela entidade reguladora.
As opções tarifárias respeitam à variação do preço da energia em vários períodos ao longo do dia e são escolhidas pelo cliente, tendo em conta o seu perfil potencial de consumo.
As opções definidas pelos “Períodos Tarifários” (Regulamento 828/2023) são:
- Simples: nesta opção, o preço da energia ativa (quantidade de eletricidade que é consumida) é sempre o mesmo independentemente da hora a que está a ser consumida, sendo esta a opção mais comum.
- Nas opções multi-horárias (bi ou tri), o preço da energia ativa é mais elevado nos períodos durante o dia, e mais baixo nos períodos da noite, do que na opção simples. Assim, para quem tenha a possibilidade de fazer os consumos durante os períodos noturnos, a opção bi ou tri-horária resulta normalmente mais vantajosa.
Os períodos horários são os períodos de tempo para os quais a energia elétrica tem o mesmo preço, estando definidos os seguintes:
- Horas de ponta - período horário em que a energia ativa (quantidade de energia que é consumida) é mais cara;
- Horas cheias - período horário em que a energia ativa é a segunda mais cara;
- Horas de vazio normal - período horário em que a energia ativa é mais barata nas opções bi e tri-horária.
Para além dos Períodos Tarifários, há-que ter também em conta os Ciclos tarifários.
Os Ciclos Tarifários podem ser Diários ou Semanais.
No Ciclo Diários, o número de horas dos Períodos Tarifários não muda nos 7 dias da semana.
No Ciclo Semanal, isso já não acontece, uma vez que o número de horas de vazio e fora do vazio é igual nos 5 dias úteis, mas difere aos Sábados e Domingos.
No ciclo semanal o número de horas de vazio durante o total dos dias úteis é menor que no ciclo diário, sendo que na semana de 7 dias o ciclo semanal tem mais horas de vazio.
O ciclo semanal pode ter vantagens para quem tiver possibilidade de fazer os consumos maioritariamente ao fim-de-semana.
A potência contratada confere a possibilidade de utilizar diversos equipamentos em simultâneo e é escolhida e solicitada pelo cliente. No entanto, é necessário ter em atenção o seguinte:
- quanto maior o escalão de potência contratada, mais cara ela é;
- se o cliente, elegível, pretender ter acesso à “Tarifa Social” de eletricidade, a potência contratada máxima é 6,9 kVA;
- o nível de potência contratada solicitado só é concedido se a instalação tiver capacidade.
Na eletricidade a potência contratada (em BTN – Baixa Tensão Normal) é definida por escalões, possuindo as instalações um dispositivo de controlo que mede o consumo instantâneo, limitando-o ao valor máximo definido para a potência contratada.
Durante a vigência de um contrato de fornecimento de eletricidade pode ser solicitada a alteração do escalão de potência contratada quer no caso de diminuição quer de aumento, para melhor adequação à utilização normal da instalação em função das necessidades do agregado familiar. A alteração do escalão de potência contratada não tem custos associados, no entanto, há que ter em atenção:
- o preço que se vai passar a pagar, no caso do pedido de aumento de escalão;
- se o escalão pretendido está dentro do previsto para ter acesso à Tarifa Social, se aplicável;
- se a infraestrutura está preparada e tem condições técnicas para o caso de aumento da potência contratada. Enquanto o pedido de redução da Potência Contratada é um processo simples, o mesmo já não acontece com o aumento, podendo mesmo ser necessária a execução de Projeto por técnico credenciado.
No gás natural já não encontramos níveis de potência contratada, mas sim escalões de consumo e não existem períodos horários nem ciclos tarifários.
À semelhança do que acontece com a eletricidade, o gás é faturado em kWh. No entanto, aquilo que lemos nos contadores são m3. A relação entre m3 e kWh é dada por um coeficiente de conversão que é apresentado mensalmente nas faturas, e que está relacionado com a qualidade do gás em termos do seu poder calorífico.
O consumo anual de um cliente depende do número e tipo de aparelhos a gás instalados, da dimensão do agregado familiar, do tipo de utilização do imóvel e da existência ou não de aquecimento central.
A Tarifa Social resulta da aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade em baixa tensão, que compõe o preço final faturado ao cliente e, no caso do gás natural, resulta da aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás natural em baixa pressão, que compõe o preço final faturado ao cliente de gás natural.
A tarifa social destina-se a “clientes economicamente vulneráveis” e resulta num desconto no fornecimento de eletricidade e gás natural.
A percentagem de desconto é definida pela ERSE e é igual para todos os beneficiários.
A aplicação da tarifa social é automática.
O consumidor que tenha direito à tarifa social receberá uma comunicação do comercializador com essa informação.
O desconto referente à tarifa social aparece identificado de forma clara e visível nas faturas.
Quando se reúnem as condições para beneficiar da tarifa social e isso não está a acontecer, deve ser requerido junto da Segurança Social e da Autoridade Tributária e Aduaneira um comprovativo da sua condição de beneficiário e apresentá-lo junto do comercializador de energia elétrica e de gás.
Todos os consumidores que tenham um contrato de fornecimento de eletricidade em seu nome destinado exclusivamente a consumo doméstico na habitação permanente, com uma potência contratada igual ou inferior a 6,9 kVA e que sejam beneficiários de uma das prestações sociais indicadas abaixo.
- Complemento solidário para idosos
- Rendimento social de inserção
- Prestação de desemprego
- Abono de família
- Pensão social de invalidez
- Pensão social de velhice
No caso de não receber qualquer prestação social podem ainda beneficiar da Tarifa Social de eletricidade se o rendimento total anual do agregado familiar for igual ou inferior a 6 272,64 € , acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não tenha qualquer rendimento, incluindo o próprio, até 10 elementos do agregado familiar sem rendimento, com rendimento anual máximo elegível no valor de 34 499,52 €.
Considera-se agregado familiar, em cada ano, o conjunto de pessoas constituído pelo cliente final e os dependentes a seu cargo nos termos definidos no Código do IRS.
Anualmente o valor do Rendimento Máximo Anual poderá ser alterado, por determinação do Governo.
Todos os consumidores que tenham, em seu nome, um contrato de fornecimento de gás natural destinado exclusivamente a uso doméstico em habitação permanente, com consumo anual inferior ou igual a 500 m3, e se encontrem a receber da Segurança Social um dos apoios abaixo.
- Complemento Solidário para Idosos.
- Rendimento social de inserção.
- Prestação de desemprego.
- 1º Escalão do abono de família.
- Pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez.
- Complemento da prestação social para a inclusão.
Ao contrário do que sucede na tarifa social aplicada ao fornecimento de eletricidade, no fornecimento de gás natural a tarifa social não está dependente de um rendimento anual bruto.
A atribuição da Tarifa Social passou a ser um processo automático, cabendo à DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia a validação da condição de beneficiário da mesma, com base no cruzamento de dados enviados pela Segurança Social, Autoridade Aduaneira e a informação necessária à identificação dos titulares dos contratos de fornecimento de energia enviada pelos comercializadores de energia.
Ao consumidor que tenha direito à Tarifa Social será enviada uma comunicação, informando que lhe foi atribuído esse benefício.
A instalação de equipamentos mais eficientes traz normalmente benefícios. No entanto, o consumo energético de um lar depende, em muito, da forma como os elementos desse agregado interagem com os equipamentos. O facto de os equipamentos serem mais eficientes não impede um consumo de energia elevado, se não forem adequadamente utilizados.
Poupanças de energia muito significativas podem ser obtidas com uma utilização mais racional dos equipamentos já instalados. Por isso, a primeira atenção deve ser sempre direcionada para as boas práticas de consumo, até porque, as BOAS PRÁTICAS no consumo de energia SÃO GRÁTIS.
Sim. Uma escolha criteriosa dos equipamentos a adquirir pode contribuir para a redução da fatura de energia e poderá tirar-se partido das diferenças entre as tecnologias disponíveis.
A etiqueta energética consiste num rótulo informativo sobre a eficiência energética e outras características adicionais, como é o caso do consumo energético anual, a emissão de ruído, o consumo de água ou o tempo de lavagem, no caso das máquinas de lavar roupa e loiça, ou outras informações especificas de acordo com o tipo de equipamento.
Sendo um elemento obrigatório para classificação da eficiência de diversos tipos de equipamentos, disponibiliza informação que permite comparar, na altura de aquisição, o desempenho dos equipamentos de diferentes marcas. Existem várias classes de eficiência energética sendo a mais eficiente a classe A (atualmente a escala vai de A a G).
Antes de adquirir o equipamento compare os preços e as poupanças energéticas dos vários modelos para verificar se o custo adicional de um equipamento mais eficiente compensa a redução do consumo.
Poupanças de energia muito significativas podem ser obtidas com uma utilização mais racional dos equipamentos e boas práticas de consumo.
Isolamento de portas e janelas
Os rolos de areia ou de serradura são eficazes e são uma solução económica; atualmente existe uma grande variedade de fitas de vedação para diferentes portas e janelas no mercado que são de fácil colocação e também são opções económicas.
Ventilação
Abrir as janelas é importante e faz bem, renova o ar e areja a casa.
No Verão deve evitar-se abrir as janelas na hora de mais calor. Uma corrente de ar dá uma falsa sensação de frescura e, provavelmente, está a aquecer a casa. Na hora de mais calor recomenda-se ainda baixar as persianas ou cortinas para reduzir a exposição solar direta e aquecimento do ambiente.
No inverno, quando se abre as janelas, além de arejar a casa também se está a arrefecer a casa.
Cozinhar
Para cozinhar, escolher eficazmente os recursos disponíveis: micro-ondas, fogão e só por último o forno.
- Não abrir desnecessariamente o forno. Cada vez que se abre, perde-se muita da energia acumulada no seu interior.
- Quando se utiliza o forno deve aproveitar-se a capacidade do forno, cozinhando o maior número possível de alimentos simultaneamente. Deixar espaços entre o que se está a cozinhar, para que o calor circule. Desligar o forno um pouco antes de terminar o assado.
- Quando se usa o fogão, o fundo dos recipientes deve ser ligeiramente maior que o bico do gás, de modo a aproveitar o calor ao máximo.
- Utilizar panelas de pressão sempre que possível. Poupam energia e muito tempo. Tapar as panelas durante a cozedura também contribui para consumir menos energia.
Frigorifico
- Evitar abrir o frigorífico sem saber previamente do que necessita.
- Regular o termostato para 5ºC no frigorífico e -18ºC no congelador.
- Colocar o frigorífico num local bem ventilado, longe do calor, e afastar a grelha traseira da parede, cerca de 5 cm.
- Verificar se a parte de trás está bem limpa. Deve ser limpa, pelo menos, uma vez por ano.
- Não colocar alimentos quentes dentro do frigorífico.
Lavar a roupa e loiça
- Utilizar as máquinas apenas quando estas estiverem cheias.
- Cerca de 90% do consumo das máquinas é para aquecer a água. Utilizar programas de baixas temperaturas.
- Evitar a pré-lavagem e utilizar detergentes que permitam obter bons resultados a baixas temperaturas.
- No caso da tarifa bi-horária, fazer as lavagens nos períodos de menor custo de energia (das 22:00h às 8:00h).
- Manter os filtros sempre limpos e usar produtos anticalcários.
Equipamentos
- Ligar a televisão e os equipamentos audiovisuais a uma ficha múltipla com botão de ligar e desligar, dessa forma desliga-se facilmente quando não estiverem a ser utilizados, evitando que fiquem em modo standby (modo standby: ecrã desligado, mas luz acesa).
- Não deixar os aparelhos ligados quando não estiverem a ser utilizados.
- Diminuir a intensidade da iluminação do ecrã do portátil, tablet e telemóvel para poupar energia e prolongar o tempo de vida útil da bateria.
- No caso do ferro de engomar, optar por passar maior quantidade de roupa de uma só vez.
- Não deixar os carregadores ligados à tomada se não estiverem a carregar um aparelho.
- Tudo o que tem luz ou “está quente”, mesmo que desligado, está a gastar eletricidade.
- Na compra de novos equipamentos, verificar a etiqueta energética.
Iluminação
- As lâmpadas incandescentes (tradicionais), consomem muito e já não são fabricadas.
- As lâmpadas fluorescentes compactas são bastante eficientes e têm um preço acessível.
- As lâmpadas fluorescentes tradicionais ainda são uma boa alternativa.
- As lâmpadas LED estão disponíveis em diferentes tamanhos e são muito eficientes.
Junte-se a nós
Quer ajudar? Junte-se ao nosso pacto.